O mundo dos Blog's
Ouvi na rádio, hoje de manhã, que vai haver um encontro de Bloggers a partir das 15horas na Sociedade de Geografia, rua das portas de Santo Antão , em Lisboa. O tema é a Blogosfera e o seu futuro...
Fico a aguardar as conclusões já que o trabalho não me permite passar por lá.
terça-feira, outubro 28, 2003
quinta-feira, outubro 23, 2003
sexta-feira, outubro 10, 2003
terça-feira, outubro 07, 2003
A PROPÓSITO DA MEMÓRIA
A memória não se resume apenas à 'memória física' de alguém que nos relata acontecimentos passados. Ela, como todos sabem, a memória também está fixada naquilo que o homem produz - os documentos. Estes podem ser produzidos em qualquer tipo de suporte. Isto é, desde os suportes mais duros (rochas) aos mais frágeis como os que vulgarmente hoje usamos. Podem ser de leitura mais ou menos fácil realizada directamente com os nossos olhos ou por meio de intermediários - as máquinas (computadores, microfilmes, vídeos, leitores de CDs, leitores de DVDs, projectores de filmes, etc.).
Com a evolução o homem produz enorme quantidade de informação, informação essa que tem de ser BEM gerida para dela se retirar o melhor proveito.
É aqui que entra o papel do arquivista, do bibliotecário ou do documentalista.
Hoje já não concebemos - nem tão pouco admitimos- a ideia de que um político, ou um juiz, ou um médico, um advogado, um professor um gestor, entre outros, estejam mal informados. Erros por falta de informação/memória são fatais.
A frase não é nossa mas vamos repeti-la aqui: "Quem domina a informação domina o poder!" Entendemos que ela descodifica a necessidade de bons e bem organizados arquivos, bibliotecas ou centros de documentação. Descodifica também a necessidade de uma transmissão contínua de informação logo, a necessidade de uma boa gestão dos documentos produzidos.
Congratulo-me com o facto de ver que Portugal está no bom caminho, caminhando lentamente, é certo. Parece que pelo seguro.
Está-se a trabalhar para a concretização de projectos antigos como o da constituição de uma rede nacional de arquivos. É um trabalho árduo, quase a partir do zero. Houve que sensibilizar autarcas, serviços públicos, etc. Só com um bom tratamento documental se pode promover uma boa e desejada transparência da administração pública evitando muitas vezes conflitos que aparecem por ‘desconhecimento’ ou, por vezes, por falta da tal informação.
É salutar ouvir o Sr. Presidente da Republica , Dr Jorge Sampaio, afirmar publicamente que vai deixar na Presidência da República TODA a documentação que produziu no desempenho das suas funções ou, ouvir o Sr. Presidente falar no empenho na construção do novo edifício para o arquivo e na construção do museu dos Presidentes da Republica Portuguesa. Só cimentando a memória se abre portas à produção trabalho cientifico ou se fixa o registo para os que vierem daqui a duzentos ou trezentos anos conheçam o seu passado. Tal como hoje fazemos leituras do passado há que ter a preocupação de deixar o fio continuador para o futuro.
É igualmente edificante ver que os arquivos se abrem à comunidade cientifica para que deles desfrutem em toda a plenitude, salvo os documentos cuja legislação classifica como incomunicáveis.
Gostaria de deixar uma referência ao ciclo de mesas-redondas que o Instituto dos Arquivos Nacionais /Torre do Tombo têm vindo a promover sob o tìtulo genérico de “Olhares Cruzados Entre Historiadores e Arquivistas”, tendo sido a última MESA-REDONDA SOBRE "OS ARQUIVOS MILITARES". Como a Instituição Militar é uma das mais antigas do País, as Forças Armadas participaram, influenciaram ou, no mínimo, assistiram a quase todos os grandes acontecimentos da História de Portugal. No entanto, será que os investigadores e a generalidade dos cidadãos sabem quais são e onde se encontram os seus arquivos?
Participaram nesta mesa-redonda António Ventura (Professor da Faculdade de Letras de Lisboa), Fernando Rosas (Professor da Universidade Nova de Lisboa), José Pedro Castanheira (Investigador e Jornalista), Aniceto Afonso (Director do Arquivo Histórico-Militar), Costa Gonçalves (Director do Arq. Histórico da Força Aérea) e Leiria Pinto (Director da Biblioteca e Arquivo Central da Marinha).
Está também a ter lugar (6 e 7 de Outubro 2003) no IAN/TT um Seminário: Património Arquivistico nos países da CPLP - experiências e estratégias
Conta com a participação de representantes dos Arquivos Nacionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Ver em :http://www.iantt.pt/
A memória não se resume apenas à 'memória física' de alguém que nos relata acontecimentos passados. Ela, como todos sabem, a memória também está fixada naquilo que o homem produz - os documentos. Estes podem ser produzidos em qualquer tipo de suporte. Isto é, desde os suportes mais duros (rochas) aos mais frágeis como os que vulgarmente hoje usamos. Podem ser de leitura mais ou menos fácil realizada directamente com os nossos olhos ou por meio de intermediários - as máquinas (computadores, microfilmes, vídeos, leitores de CDs, leitores de DVDs, projectores de filmes, etc.).
Com a evolução o homem produz enorme quantidade de informação, informação essa que tem de ser BEM gerida para dela se retirar o melhor proveito.
É aqui que entra o papel do arquivista, do bibliotecário ou do documentalista.
Hoje já não concebemos - nem tão pouco admitimos- a ideia de que um político, ou um juiz, ou um médico, um advogado, um professor um gestor, entre outros, estejam mal informados. Erros por falta de informação/memória são fatais.
A frase não é nossa mas vamos repeti-la aqui: "Quem domina a informação domina o poder!" Entendemos que ela descodifica a necessidade de bons e bem organizados arquivos, bibliotecas ou centros de documentação. Descodifica também a necessidade de uma transmissão contínua de informação logo, a necessidade de uma boa gestão dos documentos produzidos.
Congratulo-me com o facto de ver que Portugal está no bom caminho, caminhando lentamente, é certo. Parece que pelo seguro.
Está-se a trabalhar para a concretização de projectos antigos como o da constituição de uma rede nacional de arquivos. É um trabalho árduo, quase a partir do zero. Houve que sensibilizar autarcas, serviços públicos, etc. Só com um bom tratamento documental se pode promover uma boa e desejada transparência da administração pública evitando muitas vezes conflitos que aparecem por ‘desconhecimento’ ou, por vezes, por falta da tal informação.
É salutar ouvir o Sr. Presidente da Republica , Dr Jorge Sampaio, afirmar publicamente que vai deixar na Presidência da República TODA a documentação que produziu no desempenho das suas funções ou, ouvir o Sr. Presidente falar no empenho na construção do novo edifício para o arquivo e na construção do museu dos Presidentes da Republica Portuguesa. Só cimentando a memória se abre portas à produção trabalho cientifico ou se fixa o registo para os que vierem daqui a duzentos ou trezentos anos conheçam o seu passado. Tal como hoje fazemos leituras do passado há que ter a preocupação de deixar o fio continuador para o futuro.
É igualmente edificante ver que os arquivos se abrem à comunidade cientifica para que deles desfrutem em toda a plenitude, salvo os documentos cuja legislação classifica como incomunicáveis.
Gostaria de deixar uma referência ao ciclo de mesas-redondas que o Instituto dos Arquivos Nacionais /Torre do Tombo têm vindo a promover sob o tìtulo genérico de “Olhares Cruzados Entre Historiadores e Arquivistas”, tendo sido a última MESA-REDONDA SOBRE "OS ARQUIVOS MILITARES". Como a Instituição Militar é uma das mais antigas do País, as Forças Armadas participaram, influenciaram ou, no mínimo, assistiram a quase todos os grandes acontecimentos da História de Portugal. No entanto, será que os investigadores e a generalidade dos cidadãos sabem quais são e onde se encontram os seus arquivos?
Participaram nesta mesa-redonda António Ventura (Professor da Faculdade de Letras de Lisboa), Fernando Rosas (Professor da Universidade Nova de Lisboa), José Pedro Castanheira (Investigador e Jornalista), Aniceto Afonso (Director do Arquivo Histórico-Militar), Costa Gonçalves (Director do Arq. Histórico da Força Aérea) e Leiria Pinto (Director da Biblioteca e Arquivo Central da Marinha).
Está também a ter lugar (6 e 7 de Outubro 2003) no IAN/TT um Seminário: Património Arquivistico nos países da CPLP - experiências e estratégias
Conta com a participação de representantes dos Arquivos Nacionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Ver em :http://www.iantt.pt/
Subscrever:
Mensagens (Atom)